Fêmea minha,
aqui observado meus dedos nos teus,
minhas caras nas tuas caras ( ela se foi)
Acordo do sono, do sonho,
da ilusão de cair mais uma vez na esparrela
( E o trem que volta de Paris
traz em seu bojo um menino,
um homem, uma mulher, um Deus.
um arruaceiro, o futuro )
E eu vou para o futuro presente.
não posso negar, com uma ferida,
um óvulo foi arrancado de meu útero,
perdi meu amor
E me perdi um pouco.
sofro uma morte.
um algo dolorido
(edu planchêz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário