Cata a barca e segue céu acima,
pregando nas pontas de cada estrela de gelo um oceno,
um asterisco sabor maçã
Sobrou pra mim, sobrou pro sol,
sobrou o que não tinha sobrar
A vista despenca no fundo do copo de ar
O dedo maior da mão direita
é o dedo maior da mão direita
Sairemos caminhando pelos aguapés do Solimões
até os caniços do Madeira Mamoré,
até tampa verde que fica no fundo do Rio Negro
Semeia a justa causa entre os jequibás
galopando nas calhas
que a fumaça do perfume traça
Só um homem do meu tamanho cabe no centro
da corrente que começa no lado leste
do parafuso que irriga a planície
de porto feliz
( edu planchêz)
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